SE HOUVESSE AMOR NÃO HAVERIA ÓRFÃOS!

segunda-feira, 9 de março de 2009

Se o amor não tivesse esfriado no coração de quase todos, com todos os meios e recursos disponíveis hoje, já não haveria uma única criança órfã na Terra.
Jesus disse que Seus discípulos teriam em muitos e incontáveis irmãos no amor e na fé — pais, mães, irmãos, irmãs, e todo o sadio séqüito parental.
Ele também ensinou que conforme o tempo, a faixa etária e fase de vida na qual cada um estivesse, cada qual deveria ser irmão, irmã, pai, mãe, avô, avó, amigo e companheiro de jornada de cada outro próximo que viesse a enxergar ou que dele ficasse sabendo existir na Terra.
Jesus ensina que se estiver ao alcance de nossa mão e possibilidade de acolher em amor, como filho, filha, amigo ou apenas um outro igual a nós, mas sem ninguém na vida, se deveria assim fazer a fim de sermos Seus discípulos.
Afinal, Jesus mesmo inaugurou na Cruz esta Era de Famílias Solidárias, quando disse que dali em diante Maria seria a mãe de João, e que João seria o filho guardador de Maria, apesar de Maria ter filhos consangüíneos e de João ter pai e mãe.
Todavia, digo que nem teríamos que pensar em todos os desabrigados adultos, drogados e prostituídos deste mundo...
Quem dera pensássemos em todos!...
Entretanto, bastava que pelo menos pensássemos nas crianças.
E o que digo é que grande coisa é adotar, é amar uma vidinha que você não gerou na carne, e que na carne já existia com um grande problema histórico — trazendo-a para dentro de sua vida.
Conheço esse privilegio. Como e bebo esta benção há décadas. Tenho sido abençoado pelas bênçãos dessa benção. Hoje como do fruto dessa semeadura. Provo como bem aquilo que um dia, para alguns, parecia ser um bem que eu fazia a alguém, sendo que, a vida toda, daquele bem que fiz, fui sempre o maior beneficiado.
Hoje, depois de tanto tempo, continuo a ser abençoado tanto pela benção que abençoei como adoção de filho, como também me abençoa com a benção de ser abençoado pelo fruto de sua vidinha.
Se você pensa em ter filhos, tenha-os menos, e adote algum dos que já existem, porém, sem amor e cuidado.
No fim você verá que o maior beneficiado é você; posto que o amor que escolhe, sempre tende a amar a escolha como privilégio de eleição — um sentimento que tem raízes no amor de Deus por nós.
Ora, quem assim faz e o faz com amor, e em amor permanece — esse tende a entender bem melhor o amor do Pai que nos adotou em Sua família, e nos fez co-herdeiros com Seu Filho, Jesus.
Pense nisso!

Caio
5 de março de 2009

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OBRIGADO PELOS INIMIGOS QUE POSSO ODIAR!

terça-feira, 3 de março de 2009

Deus é Luz, e Nele não há treva nenhuma.
Deus é Amor, e Nele não há ódio.
Quando Jesus disse para que se ame o inimigo, Ele falava de todos os inimigos; inimigos de Deus e dos homens.
Digo isto porque se crê que a concessão que se tem ao ódio, seja apenas [graças a Deus, pelo menos!...], para odiar os inimigos de Deus.
Então se diz que não temos inimigos pessoais, mas que odiamos apenas os que aborrecem ao Senhor.
É sutil o ardil!
A pessoa começa com medo de odiar; sempre preocupada em perdoar ou com o tema do perdão; disposta à reconciliação ou até sempre ansiosa por ela — até que começa a amadurecer, a “conhecer a Palavra”, a se sentir “mais de dentro”...; e, por tal razão, vai se enchendo de saberes e de certezas; mas perdendo a fé no amor; enquanto vai ganhando convicções doutrinárias, todavia.
Assim, segue cega na estrada que dos que já não Seguem de tão cegos que estão, mas apenas per - seguem...; e ainda cegam e os que seguem...
Agora, “já de dentro”, já membros da Confraria, da Maçonaria das Doutrinas, do Clube do Medo e do Ódio, julgam que entraram em um ambiente especial, dentro do qual se recebe o poder de julgar e de odiar em nome de Deus, o Grande Chefe.
São capazes de entrar na casa da mulher que está ainda magoada com o marido que a traiu, e dizerem a ela que a maldição de Deus estará sobre a vida dela se ela não perdoar o cara na hora.
Entretanto, esses mesmos, odeiam e criam ardis de engano, a fim de enredarem seus “inimigos de Deus”.
E enganam-se confundindo hipocrisia com perdão, pois, havendo necessidade, elogiam aos que odeiam, e, assim, retiram-se se sentindo justificados; posto que pensem: Eu sou bom. Odeio esse safado, mas ainda assim falo bem dele para não escandalizar os irmãos amados.
Tudo hipocrisia e política!
Tais pessoas, do Salmo 139 amam apenas o penúltimo verso, que diz dos os inimigos de Deus: “Odeio-os com ódio consumado. Para mim são inimigos de fato!”
Tudo o mais que o salmo diz, e que continua em vigência no Evangelho, eles esquecem; e que é acerca de olhar e sondar o coração em verdade diante da Luz de Deus.
Entretanto, o grito infantil do salmista ainda aferrado à dureza de seu próprio coração, eles amam amar; e inspirados nele fazem seus discursos de justificação do ódio que sentem uns pelos outros, ou por aqueles que eles julguem serem odiados por Deus com o ódio deles; e que são em geral apenas diferentes, mas que são feitos inimigos de Deus apenas porque não passam no crivo das certezas desses que foram enganados pela sua própria presunção.
Nunca se viu Jesus odiando ninguém!
Deus é assim também. Ou não? Diga “não” e você estará dizendo que Jesus e o Pai não são Um; e mais: que Jesus não é Deus!
Em Jesus nenhum homem é inimigo de Deus. Os homens apenas se faziam inimigos de Deus. Por isto Ele ora: Pai, perdoa-lhes; pois eles não sabem o que fazem!
Os inimigos de Deus, para Jesus, não eram pessoas, eram sentimentos, pensamentos e ações injustas e perversas, assim como também todo ódio, ira, mentira e hipocrisia.
Onde tais coisas eram e são praticadas, Jesus decreta: Os homens fazem a si mesmos inimigos de Deus. Mas têm que ser amados pelos filhos de Deus; pois, para que se seja filho de Deus, tem-se que refletir a face e as ações do Pai, que é bom para com todos, justos e injustos.
O problema é que nosso egoísmo e auto-engano preferem não enfrentar a verdade de nossa própria maldade, e, também, de nossa grande dificuldade de permanecermos na pratica do bem, não nos cansando dele e não nos fatigando ante a sua realização; embora tal coisa somente aconteça naturalmente em nós se for fruto espontâneo de sua presença em nós como resultado da nossa intimidade com o amor do Pai.
Portanto, não admitindo que cansamos, que desejamos muitas vezes “férias do bem”, perdemos a chance de nos deixarmos salvar pelo arrependimento, pondo-nos de volta no caminho do quebrantamento — e preferimos o auto-engano; e, assim, dizemos a nós mesmos que não é bem assim...; e que agora que temos mais “luzes que antes”, já estamos prontos para assumirmos nossas certezas e conseqüentes importâncias humanas; sendo que o resultado disso pode até se mascarar de piedade feita em nome de Deus, embora seja apenas o velho e perverso poder de odiar que esteja nos dominando a alma sutilmente.
Alguém pergunta:
“Não é muito radical a sua interpretação? Baseados nela não teríamos que amar o supremo inimigo de Deus, o diabo?”
Resposta:
Se o diabo for o seu próximo, então, ame-o; ou melhor: necessite dele com muito ódio. Afinal, Jesus mandou amar o próximo; seja ele amigo ou inimigo.
Ou seja: o mandamento nos põe no mundo dos humanos, e não nos chama para amarmos o diabo.
A menos que você se sinta próximo do diabo e veja no diabo o seu próximo.
Todavia, Judas, o irmão do Senhor, nos diz em sua epistola, que até mesmo o Arcanjo Miguel, quando contendia com Satanás acerca do corpo de Moisés, não ousou proferir contra ele juízo infamatório; antes disse: Que o Senhor te repreenda, Satanás!
O ensino de Jesus em muitos lugares, porém muito enfaticamente em João Oito, é que todo aquele que odeia é filho do diabo, ainda que faça isto em nome de Deus, como era o caso daqueles aos quais Jesus confrontava na ocasião.
Foi por esta razão que João simplificou, dizendo: Quem ama a Deus, ama a seu irmão. E quem ama a seu irmão, esse ama a Deus. Pois Deus é amor!
O que mais?...
Ora, não existe “mais”... — é isso aí mesmo!

Nele,


Caio
1º de março de 09

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No Caminho todos são irmãos, e ninguém é juiz do outro. Assim, ajudam-se, mas não se esmagam uns aos outros, posto que no Caminho todos caem e levantam, todos se enfraquecem, mas não desanimam, todos são humanos, e, com humanidade são tratados, conforme o Dogma do Amor.

O propósito do "Caminho" como lugar de reuniões, não é viver para sua própria manutenção institucional, mas ser uma Estação de bom ânimo no Caminhar de Fé dos discípulos de Jesus, afim de que recebam Ministração da Palavra de Deus, e ganhem convicção inabalável de que o Amor de Deus permanece Incondicional, que o caminho de volta está aberto, que há perdão disponível

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